Se ninguém fosse tolo o suficiente para guardar seus filmes fotográficos na geladeira “frigorífico” e depois assá-los no forno após bater as fotografias, não esperaria obter bons resultados.
Mas foi efectivamente assim que os astronautas trataram seus filmes quando os tiraram de uma área se sombra densa para a brilhante luz Solar na superfície da Lua, onde as temperaturas variam de um extremo a outro.
Não é insensato supor que as temperaturas extremas teriam a impossibilitado o carregamento do filme, que teria se fundido numa gosma pegajosa.
Além disso o filme fotográfico é altamente sensível aos raios – X, como aprenderam a duras penas os desafortunados que tiveram suas fotos de férias “nubladas”pelos antigos sistemas de segurança dos aeroportos.
As fotos dos astronautas deviam ter sido prejudicadas pela radiação Solar de maneira semelhante durante a viagem pelo Cinturão mas saíram todas perfeitas.
Talvez perfeitas demais!
Na missão Apollo 11, Armstrong e seu colega Buzz Aldrin foram dotados com câmeras Hasselblad profissionais de foco fixo, presas ao peito, que tinham lentes teleobjetivas de 250 milímetros e visores em cima.
O procedimento para carregar o filme numa Hasselbadlad é semelhante ao usado nos primeiros dias da fotografia, quando se trocavam as chapas fotográficas antigas tratando – se de uma operação delicada e complicada que requer mãos firmes e dedos ágeis.
Os astronautas da Apollo usavam luvas grossas de borracha que tornavam a substituição do filme um grande problema e martírio.
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